Basta de Feminicídio e Violência Contra as Mulheres!
Bolsonaro/PSL quer arrancar o couro dos trabalhadores, retirando mais direitos e sabe que para conseguir isso, precisa impedir as lutas. Nesse caso, imobilizar os setores oprimidos é determinante. Por isso pretende, na base da repressão, acabar com o direito das mulheres, negros e negras, camponeses, índios, quilombolas e LGBTs se mobilizarem por suas pautas. Fruto desse discurso, estamos assistindo a brutais episódios, com agressões, espancamentos e até assassinato de pessoas pelo fato de expressarem sua oposição a esse projeto excludente, opressor e defensor do fim das liberdades.
Dados das agências internacionais como ONU e OMS apontam que 1 em cada 3 mulheres no mundo já sofreu violência física e/ou sexual e 60 mil mulheres morrem por ano, vítimas de feminicídios; quase metade delas, vítimas dos próprios parceiros ou algum homem da família.
Cerca de 120 milhões de garotas em todo o mundo foram vítimas de abuso sexual em algum momento de suas vidas. As agressões físicas e psicológicas e os feminicídios, os estupros, incluindo estupros corretivos contra as LGBTs, e outras formas de assédio; as mutilações genitais, os matrimônios forçados e o tráfico de pessoas para a exploração sexual são os tipos de violências mais comuns cometidas contra mulheres.
Porém, é importante ressaltar, que a violência se apresenta de muitas formas. Qualquer conduta – ação ou omissão – de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo simples fato de a vítima ser mulher e que cause dano, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, social, político ou econômico ou perda patrimonial, seja ela no espaço privado ou público, é uma violência contra a mulher.
A luta contra todas as formas de opressão é parte da luta contra a exploração e, portanto, é uma tarefa de homens e mulheres da classe trabalhadora. As ruas estão se transformando cada vez mais num palco onde o grito das mulheres de basta de machismo, violência e retirada de direitos ecoa com enorme força e se transforma em motor de novas lutas, servindo, inclusive, de impulso ao conjunto da classe trabalhadora para lutar contra os governos e seus ataques, como as gigantescas manifestações do 08M em 2017, que deram o impulso necessário para que em 28 de abril ocorresse a maior greve geral realizada no país desde 1989.
É fundamental cerrarmos fileiras em torno desse movimento e impulsioná-lo.
Preparar um forte 8 de março
Diante de tantos ataques desse governo, é fundamental a realização de grandes atos e manifestações em 8 de Março.
Vamos convocar e construir os atos denunciando a violência machista e o projeto da Reforma da Previdência como bandeiras principais.
Também vamos levantar as bandeiras de luta pela defesa da saúde e educação públicas, pois o congelamento de gastos, aprovado ainda no governo Temer, ataca diretamente as mulheres da classe trabalhadora; pela universalização das matrículas em creches e escolas públicas, gratuitas e de qualidade; e pela ampliação e defesa do SUS.
Lista parcial de atos do 08 de Março pelo Brasil
- São Paulo/SP
Às 16h, no MASP
Bloco do MML vai se concentrar em frente ao Fórum Ministro Pedro Lessa
- Porto Alegre/RS
Às 17h, em frente a prefeitura velha, no Largo Glênio Peres
- Rio de Janeiro/RJ
Às 16h, Candelária. MML concentra na Praça XV
- Belo Horizonte/MG
Às 17h, praça da estação
- Juiz de Fora/MG
Às 17h, praça da estação JF
- Ouro Preto/MG
Concentração às 16h30, na praça Tiradentes, saindo em direção às prefeitura a partir das 17h
- Itajubá/MG
Às 16 h, praça Theodomiro Santiago
- Salvador/BA
Às 13h na Praça da Sé.
Bloco do MML se concentra na Praça Municipal, às 12h30
- Teresina/PI
Às 16h, na Praça da Liberdade
- Vitória/ES
Às 15hs, praça da Defensoria Pública do estado do Espírito Santo
- Recife/PE
Às 14h ato unificado, concentração na Praça do Derby
- Macapá/AP
Às 15h concentração na Praça Veiga Cabral, 16h caminhada pelo centro comercial e chegada na Praça Floriano Peixoto onde seguirá uma programação política e cultural
- São Luís/MA
Concentração 16h na Praça Joãozinho Trinta segue em caminhada até a Praça dos Catraeiros encerrando com Ato-show
- Manaus/AM
Às 14h, Praça da Saudade
- Natal/RN
Concentração às 15, na sede do INSS, no Centro
- Belém/PA
Às 08h30, no Mercado de São Brás
Com informações da CSP-Conlutas