Nos dias 03 e 04 de março ocorre o 27º Congresso do Sindsef-SP, instância máxima da entidade com a finalidade analisar a situação dos servidores e dos serviços públicos, contextualizando com a conjuntura econômica, e política, dos demais trabalhadores brasileiros.
Após dois anos sendo realizado virtualmente, essa edição retorna ao formato presencial. Os participantes, denominados delegadas e delegados, foram eleitos em assembleias setoriais realizadas na primeira quinzena de fevereiro. Na ocasião também foi pautado: campanha salarial e questões específicas de cada órgão.
A programação do 27º Congresso contará com painel de conjuntura nacional e situação do funcionalismo, de combate às opressões, de balanço e planos do Sindsef-SP, prestação de contas e plenária para aprovação das resoluções temáticas.
O caderno com as propostas de resoluções que nortearão os debates do 27º congresso foi encaminhado por email aos servidores como parte da preparação para a atividade.
No tema conjuntura nacional, a diretoria do Sindsef-SP aponta a necessidade de organizar os trabalhadores, dos serviços públicos e da iniciativa privada, contra o golpismo e a extrema direita, em defesa das liberdades democráticas! Por um Brasil justo e soberano! Atacar as desigualdades sociais! E em defesa dos serviços e dos servidores públicos!
Luis Genova, servidor do Ipen e secretário geral do sindsef-SP, considera que a campanha de valorização dos serviços e dos servidores públicos também passa pelo combate a desigualdade no país, pois oferecer acesso, por exemplo, a serviços como educação e saúde públicos e de qualidade, é sem dúvida uma forma de distribuição de renda.
Questões especificas
Na ocasião das assembleias foram apontadas várias questões urgentes que precisam ser tradas pelos gestores que assumirem os órgãos públicos no governo Lula.
Falta de condições de trabalho, fechamento de unidades, trabalho remoto e Programa de Gestão e Desempenho, urgência na realização de concurso público e assédio/perseguição estão entre os principais temas que afligem os servidores. Soma-se a esse cenário: salário corroídos pela inflação, auxilio alimentação menor entre os três poderes e o peso do plano de saúde, item que muitos nem conseguem mais pagar.
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