Os servidores públicos federais seguem em luta pela recomposição salarial emergencial de 19,99%, índice referente às perdas inflacionárias acumuladas durante os três anos do governo Bolsonaro. O objetivo é recuperar parte do poder de compra destes trabalhadores, que em muitos setores estão a cerca de cinco anos sem nenhum acréscimo em seus salários.
Do outro lado, Bolsonaro e sua equipe econômica seguem sem abrir um canal de negociação efetivo para debater as reivindicações da categoria.
Cansados do descaso e da intransigência do governo, os servidores administrativos do Ministério do Trabalho e Previdência deflagraram greve no início de abril em busca da recomposição salarial para todo o funcionalismo e também pela pauta especifica do setor que são: concessão de um Plano de Carreira, que equipare aos salários dos servidores do INSS, realização de concursos públicos para todos os níveis, condições de trabalho.
Para dar visibilidade a greve, pedir apoio dos parlamentares ao movimento e fortalecer as atividades da campanha salarial unificada, servidores adminsitrativos do MTP, representando a categoria e o Sindsef-SP, estão em Brasília participando de várias mobilizações.
O grupo se somou ao comando de greve do MTP e desde terça-feira, 10/05, está percorrendo a Câmara dos Deputados para divulgar a reivindicação da categoria.
Nesta quarta-feira, 11/05, ocorreram protestos em frente Minstério da Economia, com caminhada até o Congresso.