No dia 01/06, adotando todos os protocolos sanitários, entre eles o uso da máscara, ocorreu a primeira reunião dos servidores da Ex-LBA, após o início da pandemia, retomando a tradição dos encontros na primeira quarta-feira do mês, alternados entre as sedes do Sindsef-SP e do Sinsprev.
A reunião marcou o retorno, oficial, do atendimento presencial na sede do Sindsef-SP, uma reivindicação, em especial, daqueles que estão aposentados e enfrentaram maior dificuldade para acompanhar o funcionamento do sindicato pelos meios virtuais.
Seguindo o que se convencionou chamar de “novo normal”, essa reunião foi realizada no modelo híbrido, ou seja, contou com participação presencial e virtual.
A atividade iniciou-se com uma saudação da Diretoria aos participantes, ressaltando os cuidados sanitários necessários, para vislumbramos o fim da pandemia e lembrando as centenas de milhares de pessoas que perderam a vida, grande parte pela condução desastrosa do presidente da república.
Uma breve de análise da situação política e econômica do país buscou oferecer aos presentes elementos para melhor compreender a atual conjuntura. Os ataques de Bolsonaro e sua equipe econômica à classe trabalhadora, um governo que têm milhares de pessoas passando fome, que está destruindo os serviços públicos, que impulsiona a violência dos agentes de segurança do Estado contra os mais vulneráveis, dentre outros problemas.
Apesar da construção da campanha salarial unificada, que busca a recomposição emergencial de 19,99%, índice que tem o objetivo de minimizar os efeitos da inflação, as mobilizações que ocorreram até aqui foram insuficientes para quebrar o congelamento salarial que se arrasta há cerca de 7 anos.
No ponto sobre informes jurídicos, a Dra. Eliana Ferreira, falou sobre as ações que tramitam pelo Sindsef-SP. Os atendimentos podem ser feitos de segunda à quinta-feira, das 10h às 15h, de forma presencial ou virtual. Para agendar é necessário entrar em contato com o sindicato pelo número 11 96862-6748.
O último ponto da reunião girou em torno do aumento da GEAP e o impacto do plano nas despesas mensais, deixando os aposentados em uma situação de extrema vulnerabilidade. A maioria dos usuários não teve outra alternativa a não ser abandonar o plano, justo no momento em que mais precisam. Também veio à baila a ausência de cobertura de alguns procedimentos.
Para tratar dessa pauta, a diretoria do Sindsef-SP vai buscar contato com a diretoria do Sinsprev, a fim de unificar as demandas que chegam para o departamento jurídico dos dois sindicatos. O objetivo é somar forças e pressionar a GEAP a solucionar a situação, tanto no que se refere ao atendimento, como em relação aos valores cobrados.