Manifesto a essencialidade da técnica e a (in)conveniência da política

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A carreira ambiental federal depara-se, desde o início das negociações para sua reestruturação junto ao atual mandato, em agosto de 2023, com incongruências incompreensíveis ao cidadão que julga nossos serviços essenciais.

Fomos ignorados por meses pelo governo, especialmente nas figuras do Ministério da Gestão e Inovação e do Ministério do Meio Ambiente, que não avaliaram nossa proposta, mesmo quando reiteradamente provocados a fazê-lo.

No limite de sua paciência e disposição para o diálogo, as servidoras e servidores da carreira deflagraram greve, em algumas unidades da federação a partir de 24/06, na maior parte das outras em 01/07. Qual não foi nossa surpresa ao vermos decisão judicial do STJ, proferida em 03/07, nos mandar retornar do exercício de nosso direito constitucional de greve, em percentuais de atuação e quantitativo de servidores (100%!) que nem em condições fora da greve são possíveis, por óbvias razões (servidores adoecem, tiram férias, entre outros motivos de afastamento).

Como se nossa presença em nossas unidades de trabalho resolvesse magicamente a penúria orçamentária por que passam nossas autarquias, com dificuldade em manter seus escritórios e frotas funcionando.

Não obstante, permanecemos no movimento grevista e atentos o suficiente para observarmos a diferença no tratamento dispensado às carreiras das polícias federal, rodoviária e penal; às carreiras das agências reguladoras e carreiras transversais do governo federal, já bastante bem remuneradas, que receberam proposta de reajuste com impacto orçamentário superior ao que propusemos.

Os governantes rasgam sua história de vida ao fazerem discursos alegando reconhecimento da importância das questões ambientais e com isso da importância dos servidores da área e ainda assim não nos dão o devido reconhecimento com remuneração condizente com as nossas atuações em prol do meio ambiente.

Ora, se nossos serviços são essenciais a ponto do mandato de uma histórica liderança grevista acabar com a nossa greve por via judicial, por que não reconhecer essa essencialidade com melhor remuneração e proposta de reestruturação de nossa carreira?Área ambiental: Manifesto a essencialidade da técnica e a (in)conveniência da política

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