Em 2024, o Sindsef-SP esteve à frente de grandes batalhas em defesa dos servidores públicos federais. Além disso, a luta por uma vida digna, tanto na cidade quanto no campo, e contra as opressões — racismo, machismo, LGBTfobia e xenofobia — continuou sendo uma prioridade.
O ano foi marcado por desafios econômicos e políticos, especialmente diante do arcabouço fiscal do governo Lula, que prioriza o pagamento da dívida pública e o favorecimento do rentismo, gerando incertezas e dificuldades para o funcionalismo público.
A campanha salarial foi o principal eixo de luta do sindicato. O Sindsef-SP mobilizou amplamente seus filiados em diversos órgãos como Ibama, Incra, Funai e Ministério da Saúde, enfrentando medidas judiciais e pressões do governo, que impôs um reajuste rebaixado e chantageou os servidores com a possibilidade de não haver aumento algum. O sindicato denunciou as práticas antissindicais do governo e reforçou seu compromisso de lutar contra o arrocho salarial, exigindo a recomposição das perdas acumuladas, que superam 20%. Mesmo sem conquistar as reivindicações, os trabalhadores se mantiveram firmes, com destaque para a greve da área ambiental, que ganhou visibilidade nacional.
Além da campanha salarial, o enfrentamento à reforma administrativa voltou a ser uma pauta central. Com o avanço da nova reforma, há a preocupação com o isolamento de servidores em órgãos diferentes daqueles para os quais prestaram concurso e as dificuldades enfrentadas por aposentados e pensionistas diante do atual contexto econômico.
No campo das lutas gerais e do calendário de mobilizações, o Sindsef-SP manteve sua forte atuação, promovendo, participando e divulgando atividades. A luta por condições dignas de trabalho e pela defesa dos direitos dos servidores e trabalhadores em geral é contínua.
Neste ano, o Sindsef-SP denunciou que a precarização do trabalho no país é ainda crescente e mostrou sua disposição em continuar sendo um ponto de apoio para os trabalhadores. Embora o desemprego tenha diminuído com o aumento de vagas formais, os salários baixos e os poucos benefícios sociais persistem, enquanto a revogação das reformas trabalhista e previdenciária desapareceu da pauta do governo.
O Sindsef-SP promoveu diversas atividades ao longo do ano. Reafirmando seu compromisso com a defesa dos direitos dos servidores públicos e trabalhadores em geral, o sindicato se manteve como uma voz ativa na luta contra os ataques do governo e as injustiças sociais.
Neste final de 2024, os delegados e delegadas do 28° Congresso do Sindsef-SP fizeram um balanço das atividades realizadas e debateram os desafios que estarão colocados para 2025. Dentre eles, a defesa de direitos e a luta pela recomposição salarial, bem como a defesa dos servidores e dos serviços públicos para atender a população.
Confira os principais momentos do Sindsef-SP em 2024!
Campanha Salarial e questões específicas
No dia 1º de fevereiro, servidoras e servidores da Área Ambiental realizaram uma ação coletiva de doação de sangue, como parte da mobilização que visa chamar a atenção do governo para a necessidade de melhorias nas condições de trabalho e em defesa da reestruturação da Carreira de Especialista em Meio Ambiente. Na capital paulista, a atividade foi organizada pela Ascema SP/PR. O Sindsef-SP disponibilizou um café da manhã para os participantes da mobilização.
No dia 19 de fevereiro, o Sindsef-SP iniciou a rodada de assembleias nos órgãos públicos de sua base para debater sobre a campanha salarial, eleger delegados de base para o Conselho Deliberativo e falar a respeito das questões específicas de cada órgão.
A primeira assembleia foi dos servidores do Incra, às 15h. A reunião foi realizada em formato híbrido, para incluir trabalhadores presenciais e remotos. Cristina Sato destacou que a assembleia integra o Dia de Luta, parte da mobilização nacional em defesa das reivindicações dos servidores do Incra, MDA e SPU. Luis Genova, do Sindsef-SP, criticou a falta de orçamento para reajuste salarial dos Servidores Públicos Federais em 2024 e defendeu um aumento linear para todas as categorias. O sindicato enfatizou a necessidade de intensificar a mobilização diante da falta de compromisso do governo Lula.
O sindicato convocou os servidores e as servidoras de sua base a fortalecer a luta pela recomposição salarial e pelos direitos de todos trabalhadores, no dia 20 de fevereiro. Destacou a extrema importância que todos participassem das assembleias realizadas pelo sindicato nos seus respectivos órgãos, assembleia estadual e demais atividades de mobilização.
No dia 21, aconteceu a assembleia dos servidores da PGFN, on-line. Além de debater sobre a campanha salarial, os servidores falaram a respeito do andamento do GT-MCT/PGFN e outras questões específicas e elegeram delegados para o Conselho Deliberativo do Sindsef-SP. Na ocasião, o Secretário Geral, Luís Genova, criticou a política econômica do governo Lula, que prevê reajuste zero para os servidores públicos em 2024. A medida, baseada no orçamento aprovado, reflete a falta de recursos para todas as carreiras e promove a fragmentação da categoria com negociações específicas.
No dia 22 de fevereiro foi o aniversário de 35 anos do Ibama e um Dia Nacional de Lutas. Em São Paulo, a comemoração dos 35 anos do Ibama, organizada pela Ascema SP-PR e pelo Sindsef-SP, incluiu um café da manhã e uma assembleia que exibiu um vídeo destacando a luta dos servidores por valorização profissional e conquistas trabalhistas. A atividade ocorreu em meio à mobilização da categoria pela reestruturação das carreiras ambientais e equiparação salarial com a ANA.
No dia 28 de fevereiro, às 12h30, on-line, foi realizada a assembleia dos servidores da Fundacentro. Além da pauta comum das outras assembleias nos órgãos, os participantes conversaram sobre a ação civil pública do MPT sobre assédio moral.
A assembleia dos servidores do Ipen aconteceu no dia 29 de fevereiro, às 10h, presencial (no vão do CPD) e on-line. Foi conversado sobre a preparação do 8 de março, Plano Médico, Adicional de Tempo de Serviço, informes sobre a reunião com o presidente da CNEN (reunião ocorreu posteriormente, em 27/02), a resposta do governo à pauta da categoria (prevista naquele momento para o dia 28/02) e informes das atividades do Fórum de C&T, além da eleição dos delegados de base do sindicato.
Os servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de São Paulo tiveram assembleia no dia 1º de março, às 14h, on-line. Além das pautas debatidas nas demais assembleias da base do sindicato, eles falaram sobre o teletrabalho, o andamento do Plano de Carreira e a situação da GEAP.
A assembleia dos servidores do Ministério da Saúde/Funasa aconteceu no dia 5 de março, às 9h, presencialmente, no Guarujá. Em pauta, campanha salarial; informes jurídicos sobre a aposentadoria, abono de permanência e terço de férias; a importância da Organização no Local de Trabalho e eleição dos Delegados de Base do Conselho Deliberativo do Sindsef-SP.
Também no dia 5 foi realizada a assembleia dos servidores da Funai, no formato híbrido (presencial e on-line), em Itanhaém/SP.
Nos dias 7 e 8 de março, aconteceram, respectivamente, as assembleias dos servidores da Defesa e da ex-LBA, na sede do Sindsef-SP.
No dia 13 de março o sindicato divulgou que o Departamento Jurídico do Sindsef-SP obteve sucesso em uma ação referente ao direito de devolução dos valores de auxílio-alimentação que deveriam ser pagos durante os períodos de afastamento por férias, licença-capacitação e licença para tratamento de saúde, abrangendo o período de janeiro de 1999 a outubro de 2023.
No dia 14 de março, foi divulgado o vídeo de Luis Genova, secretário geral do Sindsef-SP, informando sobre a reunião entre o governo federal e as entidades nacionais representativas dos servidores públicos federais ocorrida em 28 de fevereiro. Foi a primeira deste ano sobre a campanha salarial do funcionalismo e a 7ª reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP).
No dia 28 de março, ocorreu uma importante reunião entre representantes do Sindsef-SP (membros da diretoria, delegadas e delegados sindicais e outros servidores), o superintendente regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Marcus Alves de Mello, e representantes da chefia do gabinete. A pauta da reunião girou, principalmente, em torno do andamento do Plano de Gestão e dúvidas sobre o sistema do ponto eletrônico.
No dia 3 de abril aconteceu, na sala da Assincra/SP, a mobilização nacional pela reestruturação de carreiras. O evento contou com a adesão de servidoras e servidores do Incra/SP. Como parte da atividade, o advogado César Lignelli, do Departamento Jurídico do Sindsef-SP, elucidou dúvidas sobre reenquadramento e progressão.
Também no dia 3 de abril, aconteceu a assembleia dos servidores do Ipen, às 10h, no vão do CPD, em formato híbrido (presencial e on-line). A pauta incluiu informes gerais, campanha salarial, caravana para Brasília, plano médico, reunião com o presidente da CNEN e informes jurídicos. Luis Gênova, secretário geral do Sindsef-SP, falou, em vídeo divulgado nas redes sociais, como foi a assembleia.
Servidoras e servidores da Funai também fortaleceram o dia nacional de luta realizando uma reunião, onde debateram a campanha salarial, a criação do Grupo de Trabalho sobre reestruturação do órgão e o andamento da medida provisória que trata do plano de carreira.
Servidoras e servidores da SPU vestiram preto e fizeram um café da manhã onde, os que estavam no trabalho presencial, criticaram a ausência de reajuste salarial e trocaram informes sobre iniciativas dos colegas em outros estados.
Neste mesmo dia, como parte do Dia Nacional de Mobilização e Paralisação dos servidores públicos federais, o Sindsef-SP também acompanhou a atividade de mobilização pela reestruturação de carreiras do Incra, à tarde, e realizou sua assembleia estadual em que houve o debate sobre os rumos da campanha salarial unificada do funcionalismo, à noite.
No dia 4 de abril foi feita a divulgação da Caravana para a Marcha a Brasília em todos canais de comunicação do Sindsef-SP. O Sindsef-SP reforçou o chamado para a marcha, noticiando como estavam as mobilizações nos órgãos, no dia 9 de abril.
No dia 10 de abril, servidores e servidoras da área ambiental de São Paulo e do Paraná reuniram-se em uma assembleia virtual para discutir a proposta de reestruturação da carreira apresentada pelo Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). O clima não poderia ser mais tenso, com duras críticas ao governo Lula surgindo em meio ao debate.
Em vídeo, no dia 11 de abril, Luis Genova, diretor do Sindsef-SP, informa sobre a reunião da chamada “Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP)” entre o governo federal e as entidades nacionais representativas dos servidores públicos federais ocorrida em 10 de abril.
No dia 12 de abril o Sindsef-SP denunciou que, pelo segundo mês consecutivo, os trabalhadores terceirizados que prestam serviços ao INMET enfrentavam atrasos salariais.
No dia 17 de abril aconteceu a marcha à Brasília dos servidores públicos federais de todo o país. O Sindsef-SP organizou uma caravana para a atividade.
Em vídeo gravado durante a marcha em Brasília, aposentados mostram que estão ativos e aposentados juntos na luta por recomposição salarial e vida digna para todos.
Ao final da manifestação, em vídeo, Paulo Barela, da secretaria executiva nacional da CSP-Conlutas falou sobre as atividades que estavam acontecendo nestes dias 16, 17 e 18 de abril de 2024 como parte da Jornada de Lutas dos servidores federais em Brasília.
Em reunião, no dia 19 de abril, servidores do MTE trataram de mudanças nas regras do Plano de Gestão; Ponto Digital e Sesc.
Os servidores aposentados e pensionistas se reuniram em assembleia no dia 30 de abril. Foi publicada a nota do segmento em repúdio ao governo Lula e às entidades que assinaram o acordo rebaixado, deixando os aposentados e pensionistas fora desse processo.
Durante a assembleia dos servidores da Área Ambiental, realizada em 2 de maio, Claudio Fabi apresentou brevemente as contrapropostas do Grupo de Trabalho da Ascema Nacional e a da Ascema SP/PR, que haviam sido analisadas na assembleia realizada no dia 30 de abril. Jerônimo Martins e Vera Élen complementaram o resumo buscando sanar possíveis dúvidas. A proposta do governo já foi 100% rejeitada pelo conjunto dos servidores do setor. Além disso, também foi debatida a questão do loteamento dos cargos de Superintendentes.
Ainda no dia 2 de maio, o MGI apresentou uma contraproposta na mesa de negociação específica e temporária do Incra e MDA. Os servidores se reuniram em assembleia no dia 5 de maio para debater sobre isso e formas de mobilização.
Em assembleia realizada em 6 de maio, servidoras e servidores da superintendência do Incra em São Paulo avaliaram a contraproposta apresentada pelo Ministério de Gestão e Inovação (MGI) na última mesa de negociação setorial, ocorrida em 2 de maio. A assembleia também marcou o início de uma campanha de combate ao assédio nas dependências do Incra, dividida em duas etapas: assédio moral e, posteriormente, assédio sexual.
Servidores administrativos do Ministério do Trabalho e Emprego realizaram um Dia Nacional de Luta no Dia da Abolição da Escravatura, em 13 de maio, exigindo a implantação imediata do plano de carreira específico para o setor.
No dia 24 de maio o Sindsef-SP divulgou que o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) desempenha um papel crucial no monitoramento das mudanças climáticas e na previsão do tempo, sendo vital para a Defesa Civil. Diante disso, destacou as demandas dos servidores, que reivindicam reconhecimento e reestruturação do órgão, especialmente em relação à carreira de Ciência e Tecnologia, para corrigir distorções e valorizar os profissionais.
Na assembleia conjunta da Ascema SP/PR e Sindsef-SP, realizada em 28 de maio, foi aprovada a paralisação de 24 horas para o dia 5 de junho, como forma de protesto contra a falta de negociação efetiva por parte do governo, que já teve sua proposta rejeitada.
No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, servidoras e servidores da área ambiental (MMA, Ibama, ICMBio e SFB) promoveram um dia nacional de paralisação em protesto contra a política salarial do governo Lula. A mobilização, organizada em São Paulo pela Ascema SP/PR e pelo Sindsef-SP, começou com um café da manhã na superintendência do Ibama, seguido por uma conversa informal sobre conjuntura, campanha salarial e questões ambientais.
O Sindsef-SP realizou assembleia estadual no dia 5 de junho, à noite, on-line, para debater sobre a conjuntura, a campanha salarial e as próximas atividades.
Em carta protocolada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no dia 7 de junho, servidores e contratados do Instituto Nacional de Meteorologia denunciaram situação precária do Instituto e demissões de quadro operacional em meio à crise climática, sem ser possível cumprir as atividades operacionais. Por isso, as atividades foram impreterivelmente interrompidas a partir do dia 15 de junho, devido à falta de pessoal e recursos.
O Sindsef-SP realizou uma assembleia on-line com os servidores da Cultura no dia 11 de junho. A pauta discutida incluiu o debate sobre a proposta de negociação do governo, o posicionamento quanto à abertura da Mesa de Negociação Específica da Cultura, a articulação da Cultura com outros órgãos federais da base do sindicato e a definição de uma agenda de mobilização local.
No mesmo dia, a assembleia virtual dos servidores da Cultura de São Paulo contou com a participação de Ruth Vaz Costa e Marcos Brum Lopes, ambos servidores do Ibram e membros do Fórum da Cultura, convidados pelo Sindsef-SP, que trouxeram informes sobre a mobilização nacional. Mobilizados pela estruturação do plano de carreira da Cultura, servidoras e servidores aprovaram, em Encontro Nacional do setor, um calendário de atividades para forçar a abertura da mesa específica e temporária de negociação da Cultura, no âmbito do MGI.
No dia 12 de junho aconteceram atividades de mobilização em diferentes órgãos.
Os servidores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) participaram de uma reunião que abordou diversos temas, entre eles a campanha salarial, a mobilização nacional da cultura e a organização sindical.
A assembleia nacional dos servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), convocada pela ANASMITRAP (Associação Nacional dos Servidores dos Ministérios do Trabalho e Emprego e da Previdência Social) com apoio do Sindsef-SP, decidiu pela retomada da Operação Legalidade. Esse movimento visa suspender atividades que caracterizem desvio de função, em protesto contra a ausência de implementação do plano de carreira específico para o setor e os contínuos desvios de função no órgão, que deveria zelar pelos direitos dos trabalhadores.
Ainda no dia 12 de junho, os servidores da Área Ambiental tiveram assembleia online. Em pauta, estava a carta – resposta do MGI; análise da conjuntura; apresentação de propostas para o movimento e deliberações.
Em virtude do adiamento da mesa de negociação de C&T a vigília / manifestação / paralisação no IPEN, marcada para esse mesmo dia, foi suspensa na véspera.
Já no dia 13 de junho aconteceu a assembleia dos servidores da Fundacentro, on-line, para informar sobre as mesas setoriais de negociação e falar a respeito do pedido de concurso público da Fundacentro.
Em assembleia convocada pela Ascema SP-PR, com apoio do Sindsef-SP, no dia 17 de junho, os servidores da Área Ambiental aprovaram a deflagração de uma greve por tempo indeterminado a partir do dia 1º de julho.
No dia 18 de junho foi publicado o Edital de Convocação da Assembleia Geral Extraordinária dos servidores da Área Ambiental do Estado de São Paulo. A assembleia foi marcada para o dia 24 de junho tendo como pontos de pauta os informes da mesa nacional de negociação e a deflagração de greve por tempo indeterminado, a partir do dia 01 de julho de 2024.
No dia 19 de junho, os servidores da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) retomaram a organização da luta por reconhecimento e valorização da categoria. A mobilização, que começou a ganhar força através de grupos de mensagens, culminou na primeira assembleia nacional.
No dia 20, servidoras e servidores do Museu Lasar Segall realizaram uma atividade de mobilização no órgão pela estruturação do plano de carreira da Cultura. Em um Encontro Nacional do setor foi aprovado um calendário de atividades para forçar a abertura da mesa específica e temporária de negociação da Cultura. Eles tiveram atos com paralisações de 24, 48 e 72 horas, respectivamente, nos dias 26 de junho, 10 e 24 de julho.
Em assembleia conjunta realizada em 24 de junho, servidores da área ambiental dos estados de São Paulo e Paraná decidiram entrar em greve a partir de 1º de julho. A decisão veio após meses de tentativas frustradas de negociação com o governo federal, que não demonstrou disposição para um diálogo. A assembleia contou com a participação de representantes da Ascema SP/PR, Sindsef-SP e Sindsep/PR, que falaram da importância do momento, colocando-se à disposição para amplificar a luta da área ambiental.
O Sindsef-SP divulgou o comunicado de greve do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBIO e demais órgãos da Área Ambiental, em todo o estado de São Paulo.
Na semana de 24 a 28 de junho, os servidores do Incra/SP realizaram assembleia e participaram de reuniões com a superintendente e com o ministro do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar.
A assembleia dos servidores do Ministério da Saúde, realizada no dia 25 de junho no auditório do Sindserv/Guarujá, discutiu a conjuntura econômica e a campanha salarial de 2024, além de abordar os informes jurídicos e gerais.
Aposentados/as e pensionistas da base do Sindsef-SP tiveram sua assembleia junina no dia 28 de junho, como sempre, demonstrando que seguem vivos e ativos na luta. Os participantes debateram a conjuntura e a campanha salarial, além de ter informes jurídicos e gerais. Logo após, houve um momento de interação, com comidas típicas da época.
Em assembleia, realizada em 3 de julho, dos Servidores da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) debateram conjuntura nacional e campanha salarial, formas de organização nacional, questões específicas e a importância da luta coletiva e da participação nas atividades a fim de fortalecer as entidades representativas dos servidores.
Reunidos em assembleia no dia 4 de julho, servidores do Incra/SP rejeitaram a proposta apresentada pelo Ministério de Gestão e Inovação (MGI), na mesa de negociação, realizada em Brasília no dia 24 de junho. Os presentes também definiram novas iniciativas para marcar o aniversário de 54 anos do Incra. Nesse sentido, foi confeccionada pelo Sindsef-SP uma faixa, com os dizeres: ‘Incra 54 anos: nada a comemorar! Pior salário do Executivo Federal”, para ser colocada na fachada do prédio.
Os servidores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aprovaram, por unanimidade, uma paralisação de 48 horas, nos dias 10 e 11 de julho, aderindo ao calendário nacional de mobilização do setor cultural. A decisão, tomada em assembleia no dia 4 de julho, refletiu a insatisfação dos trabalhadores que lutam pela elaboração de um plano de carreira específico para a Cultura e por uma urgente recomposição salarial.
Foi publicado, no dia 5 de julho, o aviso à população sobre a deflagração de greve dos servidores do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) por 48 horas, nos dias 10 e 11 de julho de 2024, objetivando o alcance das justas reivindicações apresentadas ao Governo Federal sobre a necessária reestruturação da Carreira dos/as servidores/as e até agora não atendidas.
Servidores e servidoras da área ambiental foram surpreendidos com uma determinação judicial impondo que trabalhadores de diferentes setores retornem imediatamente às suas funções, sob pena de uma multa diária de R$200 mil, para as entidades que representam a categoria, em caso de descumprimento. Esse foi o tema da assembleia conjunta da Ascema SP/PR, Sindsef-SP e Sindsep/PR, realizada na manhã de 5 de julho.
Ainda no dia 5 de julho, Emília Pereira, diretora do Sindsef-SP e Pedro Paulino, membro do conselho de base, ambos servidores do MTE, entregaram ao ministro do trabalho, Luiz Marinho, o ofício comunicando a suspensão das atividades que consistem em desvio de função no órgão. A iniciativa está sendo chamada de “Operação Legalidade”. A entrega ocorreu durante a solenidade de posse do presidente da Fundacentro, na sede da autarquia, em São Paulo.
Em assembleia ocorrida no dia 8 de julho, servidores da área ambiental dos estados de São Paulo e do Paraná definiram a continuidade do movimento grevista, apesar da atitude antissindical do governo.
No dia 10 de julho foi publicada a Carta aberta dos/as servidores/as públicos do Iphan de São Paulo. O texto explica os motivos pelos quais a “Cultura revoltou”, mobilizando-se através do calendário nacional de paralisações com vistas a pressionar pela elaboração de uma proposta de plano de carreira e pela abertura da mesa de negociação do MGI com o segmento.
Em assembleia ocorrida em 12 de julho, servidores da área ambiental dos estados de São Paulo e Paraná definiram encaminhamentos para fortalecer e dar visibilidade ao movimento grevista.
No dia 15 de julho foi publicado o “Manifesto a essencialidade da técnica e a (in)conveniência da política”, dos servidores da Área Ambiental.
No dia 16 de julho foi publicada a “CARTA ABERTA N° 001/2024 – Comando Nacional de Greve dos Servidores Ambientais Federais”. O documento externa a revolta e decepção com o governo pela morosidade em negociar com nossa categoria e pelo tratamento desrespeitoso com as servidoras e servidores que se dedicam à proteção e conservação dos recursos naturais.
Em assembleia realizada no dia 26 de julho, servidores da Área Ambiental debateram sobre a iniciativa da Ascema Nacional para tentar aprovar a nova contraproposta da categoria enviada ao Ministério de Gestão e Inovação (MGI).
No dia 31 de julho, na assembleia virtual realizada convocada pelo Sindsef-SP, servidoras e servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) rejeitaram, por ampla maioria, a proposta de reestruturação de carreira apresentada pelo Ministério da Gestão e Inovação dos Serviços Públicos (MGI).
No dia 2 de agosto, servidores da área ambiental realizaram uma reunião nacional, com a presença da advogada do Sindsef-SP, Dra. Eliana Ferreira, para discutir sobre o Fundo de Greve.
Também no dia 2 de agosto, alertamos que muitas modalidades de GOLPES vêm sendo praticadas para tentar tirar/subtrair valores dos servidores da ativa e aposentados.
Servidores técnicos administrativos da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e da Advocacia-Geral da União (AGU) em São Paulo, tanto ativos quanto aposentados, realizaram, no dia 7 de agosto, um ato em frente à AGU/SP como parte da Mobilização Nacional.
No mesmo dia, em assembleia, no horário da manhã, os servidores da Área Ambiental de SP e PR decidiram aceitar nova proposta do MGI, desde que o governo assuma alguns compromissos. À tarde, os servidores realizaram uma panfletagem no Masp.
A assembleia realizada no dia 9 de agosto no Guarujá com servidores do Ministério da Saúde, ex-Funasa, levou informes sobre a reunião, que ocorreu em 26/07, com a Secretaria de Pessoas, do Ministério da Saúde, que tratou sobre solicitações de abono de permanência, aposentadoria especial e contagem de tempo especial.
A Ascema Nacional e a Condsef foram convocadas pelo Ministério da Gestão e da Inovação no Serviço Público (MGI), para uma reunião que ocorreu em 12 de agosto, na sede do MGI, onde foram apresentadas as cláusulas do termo de acordo de reestruturação da CEMA e do PECMA, para assinatura das partes. Também estiveram presentes representantes do MMA e suas vinculadas.
Foi publicado em 12 de agosto o informativo sobre a manutenção da “Operação Legalidade” dos servidores administrativos do MTE para combater desvio de função e assédio moral institucional. A Operação, iniciada em 1º de julho, seguiu firme. Em vários estados, a adesão das servidoras e servidores foi total, enquanto em outros a participação foi parcial.
No dia 13, foi publicado o boletim sobre a assinatura do acordo da Área Ambiental, destacando que não há o que comemorar.
No dia 14 de agosto, foi divulgada a notícia de que o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) publicou a portaria que cria diretrizes para novos pedidos de reestruturação de carreiras na administração pública federal.
Os servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em São Paulo decidiram, em uma votação apertada, no dia 15 de agosto, pela aceitação da proposta salarial do governo Lula, apesar de críticas e rejeição às disparidades impostas pelo acordo. A votação ocorreu após um empate na votação do dia anterior.
Em assembleia virtual realizada no dia 19 de agosto, os servidores do Incra/SP aprovaram a proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e Inovação. A decisão, resultado de uma convocação conjunta entre Sindsef-SP e Assincra/SP, reflete a complexidade das negociações salariais em 2024.
Os servidores do IPEN realizaram uma assembleia virtual, no dia 22, para discutir a “proposta” de tabela salarial apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) na mesa de negociação temporária em 19 de agosto.
No sábado, 24 de agosto, o Conselho Deliberativo do Sindsef-SP se reuniu para debater o cenário político e econômico do país e os desafios enfrentados pelos servidores públicos federais. Foi uma reunião bastante vitoriosa com 38 participantes dos principais órgãos de nossa base.
Convocada pela Associação Nacional dos Servidores dos Ministérios do Trabalho e Emprego e da Previdência Social (ANASMITRAP) e apoiada pelo Sindsef-SP, a Assembleia Nacional dos Servidores Administrativos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), realizada em 28 de agosto, aprovou a manutenção da operação legalidade e planejou ato em defesa da carreira.
Em informativo especial, no dia 30, o Sindsef-SP destacou que a nova reforma administrativa, feita a conta gotas, representa um ataque aos direitos dos servidores, enfraquecendo o serviço público e penalizando a população que mais depende dele.
O Sindsef-SP noticiou, no dia 2 de setembro, sobre o novo concurso público anunciado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para o provimento de cargos em seu quadro de pessoal. O número de vagas autorizadas — 150 ao todo — é considerado insuficiente para suprir as demandas da CNEN, que enfrenta uma grande carência de pessoal.
Servidores administrativos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizaram, no dia 3 de setembro, um ato público em prol da implementação do Plano de Carreira do setor. A mobilização, que ocorreu na entrada do prédio onde está localizada a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), além de outros órgãos do Executivo, teve como objetivo central a valorização e o reconhecimento da importância de suas funções para a sociedade.
Em assembleia realizada em 24 de setembro, os servidores da Funai aprovaram um aditivo ao termo de acordo do setor, que instituiu o plano de carreira e o plano especial de cargos indigenistas.
Os servidores da área ambiental de São Paulo e Paraná realizaram uma assembleia conjunta em 25 de setembro, organizada pela Ascema SP/PR, Sindsef-SP e Sindsep-PR, para eleger representantes ao Encontro da Ascema Nacional e refletir sobre a mobilização pela reestruturação da carreira.
Foram abertas, no dia 27 de setembro, as inscrições para o Encontro dos Aposentados e Pensionistas do Sindsef-SP, marcado para os dias 28, 29 e 30 de outubro em Caraguatatuba/SP.
Foram publicados, no dia 30 de setembro, os editais do 28º Congresso do Sindsef-SP e da assembleia estatutária híbrida (presencial e eletrônica/virtual).
Em reunião ocorrida em 1º de outubro, o Setorial do Funcionalismo Público da CSP-Conlutas discutiu uma série de temas centrais à luta das categorias e apontou a necessidade de unificar a categoria diante dos ataques do governo.
No dia 11 de outubro a assembleia nacional dos servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), realizada de forma virtual, trouxe informes da diretoria da Anasmitrap (Associação Nacional dos Servidores dos Ministérios do Trabalho e Emprego e da Previdência Social) sobre as movimentações em busca do Plano Especial de Cargos do órgão e colocou em discussão a continuidade da Operação Legalidade.
Em 15 de outubro, foi realizado um Ato Público em frente à Superintendência do INSS em São Paulo, como parte da agenda de mobilizações do Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais). Organizado conjuntamente por Sindsef-SP, Sinsprev e Sintrajud, o ato contou com a participação de representantes da CSP-Conlutas, servidores do Banco Central, professores e diversas outras categorias.
Entre os dias 18 e 20 de outubro de 2024, ocorreu o Encontro Nacional dos Servidores da CEMA e do PECMA, em Brasília. A atividade, que reuniu trabalhadoras e trabalhadores da Área Ambiental de diferentes regiões do país, contou com a participação de delegação da Ascema SP/PR. As delegadas e delegados cumpriram a missão de refletir, nas intervenções e votações, os debates acumulados na assembleia da categoria, convocada conjuntamente com a Ascema SP/PR, Sindsef-SP e Sindsep/PR Associação, realizada no dia 15 de outubro.
Nos dias 28, 29 e 30 de outubro aconteceu o Encontro dos Aposentados e Pensionistas do Sindsef-SP. A atividade foi realizada na Colônia de Férias do Sindicato dos Metalúrgicos de SJC, em Caraguatatuba/SP.
No dia 30 de outubro, servidores do Inmet fecharam o tempo com a realização de um Dia Nacional de Luta.
No dia 06 de novembro, o Sindsef-SP tornou pública a proposta de regimento do seu 28º Congresso Estadual. Já no dia 07, começou a rodada de assembleias para tratar de pautas de interesse da categoria e eleger a delegação que participará do 28º Congresso do Sindsef-SP.
No dia 07, começou a rodada de assembleias para tratar de pautas de interesse da categoria e eleger a delegação do 28º Congresso do Sindsef-SP.
No dia 08, o Sindsef-SP publicou um vídeo com relatos dos servidores mais antigos do Inmet. O vídeo, em referência aos 115 anos do órgão, denuncia que o Inmet enfrenta um desmonte que ameaça a continuidade de estações meteorológicas centenárias. Os depoimentos foram divulgados exatamente 10 dias antes do aniversário do Inmet: 18 de novembro. Na data, o Sindsef-SP divulgou um texto dos servidores, que têm pouco a comemorar devido à falta de resposta do Ministério da Agricultura às suas solicitações.
No dia 13, foi publicado o caderno de resoluções do 28º Congresso do Sindsef-SP.
Até o dia 26 de novembro, o Sindsef-SP realizou uma série de assembleias setoriais com servidores e servidoras de diferentes órgãos.
Nos dias 12, 13 e 14 aconteceram as assembleias dos servidores da Cultura, do IPEN e dos aposentados e pensionistas, respectivamente. Os servidores do Incra se reuniram no dia 19 de novembro. Já o pessoal da Fundacentro teve assembleia no dia 21. No mesmo dia, INMET, ANTT, SPU, DNIT, ANM, AGU, DPU, MAPA, CONAB e demais órgãos tiveram uma assembleia. Os servidores do Ministério da Saúde se reuniram em assembleia no dia 22 de novembro. A última assembleia da rodada foi dos servidores da Funai, no dia 26.
O 28º Congresso do Sindsef-SP, principal instância deliberativa do sindicato, foi realizado entre os dias 6 e 8 de dezembro, no Hotel Euro Suíte, no Centro de São Paulo. O evento reafirmou o compromisso das trabalhadoras e trabalhadores com a defesa do serviço público e a garantia de condições dignas de trabalho, em um contexto marcado por políticas de reforma e desmonte.
A programação do congresso incluiu uma roda de conversa sobre combate às opressões, além de deliberações sobre propostas apresentadas no caderno de resoluções. Os temas discutidos e votados em plenária final definiram as diretrizes para 2025.
Além do 28º Congresso do Sindsef-SP, no dia 8 de dezembro, foi realizada a Assembleia Extraordinária do Sindsef-SP.
Lutas gerais
No dia 22 de janeiro, o Sindsef-SP manifestou apoio à luta dos servidores do judiciário contra a redução do auxílio-saúde e custeio à saúde. A categoria exige a retomada do auxílio e isonomia de pagamento com os juízes. Os trabalhadores do judiciário aprovaram uma paralisação no dia 23 de janeiro, com indicativo de greve, e realizaram um ato público e assembleia no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa.
Previsto para o dia 24 de janeiro, o ato unificado dos servidores públicos ativos e aposentados por recomposição salarial e em defesa dos direitos foi suspenso em razão das fortes chuvas.
No Dia dos Aposentados, o Sindsef-SP parabenizou todos aqueles que estão na luta a mais tempo e que são motivo de orgulho e inspiração para todos nós.
No dia 24 de janeiro, o Sindsef-SP manifestou total apoio aos trabalhadores argentinos, que desde dezembro estavam em luta, realizando manifestações, assembleias populares, panelaços e que naquele dia, convocaram a realização de uma greve geral contra os ataques do novo presidente, o ultraliberal e reacionário Javier Milei.
No dia 15 de fevereiro, o Sindsef-SP expressou seu apoio à chapa 1 – Nenhum Servidor a Menos”, para as eleições do Sindsemp-SP, que ocorreu nos dias 21 e 22 de fevereiro. Foi publicada uma nota e um vídeo, do secretário geral, Luis Genova, sobre o assunto.
No dia 28 de fevereiro, o Sindsef-SP expressou indignação ao tratamento violento e desumano dispensado pela Polícia Militar de São Paulo, que resultou na perda irreparável de outro jovem negro e periférico: Matheus, 21 anos, assassinado por um policial quando andava de moto.
O Sindsef-SP publicou, no dia 11 de abril, uma moção de Solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras metroviários e em defesa do Direito de Greve. O sindicato se somou à luta em defesa do Sindicato dos Metroviários contra os ataques do governo e da extrema-direita.
No dia 12 de março, o Sindsef-SP manifestou apoio à greve dos TAEs das universidades e institutos federais, exigindo que o governo Lula atendesse imediatamente as reivindicações dos trabalhadores e fazendo um chamado à sua base para se engajar ainda mais na luta pela recomposição salarial.
O Sindsef-SP convocou a sua base, no dia 17 de abril, para o Ato contra a privatização da Sabesp na Câmara de Vereadores de São Paulo.
No dia 2 de maio, o Sindsef-SP informou sobre a mensalidade sindical, explicando que o governo adotou medidas que visavam dificultar o desconto da mensalidade dos trabalhadores filiados aos sindicatos e a importância da contribuição voluntária dos associados.
No dia 3, foi feita a divulgação da campanha, promovida pela CSP-Conlutas, de arrecadação para apoiar atingidos pelas chuvas no Rio Grande do Sul.
Em frente ao Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, no dia 17 de maio, o Sindsef-SP se uniu aos familiares dos nove jovens mortos pela polícia no massacre de Paraisópolis em um ato comovente intitulado “Amanhecer por Justiça pelos 9 que perdemos”. O protesto marcou a terceira Audiência de Instrução do caso, onde testemunhas de acusação contra os policiais envolvidos esperam ser ouvidas.
No dia 18 de maio, conselheiros do Sindsef-SP participaram de uma visita guiada ao Quilombo Revolucionário do Carmo. A atividade foi o encerramento do curso on-line 500 anos de guerras, revoltas e revoluções do povo brasileiro, que durou 5 dias.
“O Direito e a luta dos trabalhadores” foi o tema da transmissão ao vivo de 21 de maio de 2024, realizada conjuntamente pelo Sindsef-SP e SINDSEMP/SP.
O Sindsef-SP publicou, no dia 7 de junho, um material especial sobre a privatização das praias. Na época, estava em evidência a Proposta de Emenda à Constituição n° 3 de 2022, que tramitava pelo Senado desde agosto de 2023 com o intuito de entregar o domínio de terrenos do litoral pertencentes à marinha nas mãos da iniciativa privada, estados e municípios.
O Sindsef-SP divulgou a “Nota contra o PL do Estupro! Criança não é mãe, estuprador não é pai!”, no dia 14 de junho. O Projeto de Lei 1904/24, que equipara aborto a homicídio, teve sua tramitação aprovada em regime de urgência na no dia 12 de junho, na Câmara dos Deputados Federais.
O Sindsef-SP manifestou total apoio à luta dos trabalhadores e das trabalhadoras da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul), que iniciaram uma greve por tempo indeterminado no dia 30 de julho.
“Desafios do sindicalismo brasileiro na atualidade” foi o tema da transmissão ao vivo realizada em 27 de novembro, às 19h, no YouTube, no Facebook e no Instagram do Sindsef-SP. Para debater o assunto, foram convidados Andréia Galvão e Zé Maria.
Já no dia 2 de dezembro foi a vez da CSP-Conlutas São Paulo realizar uma live pelo YouTube e Facebook da Central. O tema foi o fim da escala 6×1, pauta de reivindicação que unificou a classe trabalhadora brasileira.
No dia 10 de dezembro, trabalhadores, movimentos sociais e organizações populares realizaram o Dia Nacional de Mobilização com o lema “Sem Anistia! Prisão para Todos os Golpistas!”. Aconteceram mais de 40 atos em capitais e diversos municípios do país. Em São Paulo, o ato reuniu manifestantes na Avenida Paulista.
No dia 12 de dezembro, o Sindsef-SP publicou três artigos sobre a crise climática e o impacto devastador das queimadas no Brasil; os reflexos do julgamento da ADI 2135 e a flexibilização do RJU; e como as políticas de austeridade afetam o povo brasileiro.
Calendário de lutas do movimento
No dia 29 de janeiro, Dia Nacional da Visibilidade Trans e Travesti, o Sindsef-SP reafirmou a luta contra a transfobia. Foi um dia para dizer basta de violência transfóbica, mas também de deixar claro que as pessoas transexuais e travestis precisam de direitos assegurados e, acima de tudo, respeito.
No dia 28 de fevereiro, o sindicato fez menção ao Dia Mundial de Combate às LER/DORT, lembrando que é preciso denunciar as péssimas condições de trabalho que provocam o adoecimento do trabalhador, físico e mental. E divulgou a live promovida pela CSP-Conlutas com o tema “Saúde e Segurança nos locais de Trabalho; a relação entre LER/DORT e Adoecimento Mental.
Em defesa da vida de todas as mulheres, os servidores foram às ruas no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora. O Sindsef-SP fortaleceu a coluna da CSP-Conlutas no ato realizado no vão livre do Masp, a partir das 17h. O sindicato convocou os servidores com antecedência.
No dia 21 de março, às 19h, o Sindsef-SP realizou a roda de conversa on-line com o tema “Dia Internacional Contra a Discriminação Racial: A resistência ao racismo hoje”. Foram convidados para debater o assunto Daniela de Cássia – Brasilândia Nossas Vidas Importam; Maria Cristina Quirino – Associação dos Familiares das Vítimas do Massacre de Paraisópolis; Israel Luz – Instituto Latino Americano de Estudos Socioeconômicos (Ilaese) e Wilson Honório da Silva – Movimento Quilombo Raça e Classe (QRC).
No dia 31 de março, o sindicato fez memória aos 60 anos do Golpe Militar no Brasil, para que não se esqueça; para que nunca mais aconteça. Foram divulgadas fotos, vídeos e artigos.
No dia 19 de abril, Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, o Sindsef-SP demosntrou apoio e solidariedade aos povos indígenas pela sua força e resistência, em defesa da vida e contra as frequentes tentativas de retirada de direitos.
Em vídeo com a participação de lutadoras e lutadores do Sindsef-SP, no dia 29 de abril, foi feito o convite para o 1º de Maio Internacionalista, Classista e Independente de Patrões e Governos.
O Sindsef-SP ajudou a construir, junto com outros sindicatos, movimentos e a CSP-Conlutas, um ato do 1º de Maio, internacionalista, classista e independente de patrões e governos.
Aproveitando a passagem do Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral, 2 de maio, o Sindsef-SP reforçou seu compromisso em apoiar os trabalhadores no enfrentamento tanto ao assédio moral, quanto ao assédio sexual.
No dia 14 de maio, foi divulgada a canção 14 de Maio, de Lazzo Matumbi, fazendo referência à passagem da data que considera a abolição da escravidão no Brasil, 13 de maio de 1888.
No dia 17 de maio, o Sindsef-SP, juntamente com a CSP-Conlutas, fez menção ao Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, destacando a realidade enfrentada pelas pessoas LGBTQIA+.
Em 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, o Sindsef-SP abordou a luta contra o preconceito e a violência LGBTfóbica; na busca por respeito, reconhecimento e visibilidade; e no direito de amar e de existir. Mas, também lembrou a história da data.
O sindicato também lembrou do dia 25 de julho – Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Data que, no Brasil, também faz homenagem a Tereza de Benguela, líder quilombola que governou o Quilombo do Piolho, no Mato Grosso, no período colonial.
Junto à CSP-Conlutas, o Sindsef-SP fez menção ao Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, 29 de agosto, destacando a luta e a resistência das mulheres lésbicas contra a opressão, a violência e a invisibilidade que enfrentam. 19 de agosto foi Dia do Orgulho Lésbico.
No Dia Internacional e Nacional da Pessoa Idosa, comemorado em 1º de outubro, o Sindsef-SP reafirmou seu compromisso em seguir reivindicando: Paridade salarial entre os servidores ativos, aposentados e pensionistas; cumprimento do Estatuto do Idoso e fim das contribuições previdenciárias dos aposentados.
No Dia da Consciência Negra o sindicato publicou um vídeo especial com o título “20 de novembro: Reflexões sobre as lutas por justiça e igualdade”. O vídeo traz a perspectiva histórica e aponta os desafios da população negra no Brasil.
No dia 25 de novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, foi feita a denúncia sobre os índices alarmantes de feminicídios e das mais variadas formas de violência, além dos ataques crescentes aos direitos reprodutivos e às condições de vida por parte dos governos. O Sindsef-SP, junto à CSP-Conlutas, trouxe a reflexão da importância da luta para enfrentar a violência e opressão machista.
Projetos do Sindsef-SP
Café com Lutas
O Sindsef-SP publicou, no dia 10 de maio, o primeiro episódio do Café com Lutas, novo podcast e videocast do sindicato. O tema foi a tragédia climática que deixou mais de 150 mortos e 1,7 milhão de pessoas afetadas no Rio Grande do Sul. O meteorologista Franco Villela foi convidado para falar sobre o isso.
O segundo episódio do podcast e videocast Café com Lutas, publicado no dia 21 de maio, foi sobre trabalho análogo à escravidão nos dias atuais. O Sindsef-SP convidou Evandro Rodrigues, coordenador da Campanha Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, da Comissão Pastoral da Terra (CPT) para falar sobre o tema.
O terceiro episódio do Café com Lutas, publicado em 28 de junho, foi sobre a luta pelo fim do genocídio do povo palestino. Para falar sobre a repercussão do massacre mais recente na região e esclarecer sobre o conflito, bem como contar sua própria experiência de vida, foi convidada Soraya Misleh, jornalista, membro da diretoria do ICArabe, da Ciranda Internacional da Informação Independente e da Frente em Defesa do Povo Palestino. Este episódio foi dividido em duas partes.
O quinto episódio do podcast e videocast Café com Lutas, divulgado em 23 de agosto, encerrou a série sobre a Palestina com uma nova entrevista. Com o tema “O judaísmo antissionista: Pela libertação da Palestina!”, dessa vez, o bate-papo foi com Bruno Huberman, autor do livro “Colonização neoliberal de Jerusalém”, integrante do coletivo Vozes Judaicas por Liberação e professor de relações internacionais da PUC.
Em seu 6º episódio, ao ar no dia 17 de setembro, o podcast e videocast Café com Lutas abordou o direito à moradia e a situação da Ocupação Esperança, localizada em Osasco. A advogada e liderança do movimento Luta Popular, Irene Maestro, foi convidada para falar sobre as injustiças e desafios da luta por moradia digna, mas também a respeito da resistência no lar.
Notícias jurídicas
Em 2024, o Sindsef-SP divulgou várias notícias jurídicas relevantes. Entre elas, a Nota Informativa sobre a Ação dos 28,86% em março, e decisões importantes do STF sobre regime previdenciário e licença-maternidade em uniões homoafetivas. Também foram destacadas decisões do STJ, como o direito à isenção de IR para portadores de Alzheimer, e do TRF1 sobre remoção de servidoras e pensão por morte para menores sob guarda de servidoras. Outras notícias abordaram a prorrogação da política de cotas raciais e mudanças no cálculo de pensões por morte de servidores federais.
SindDicas
Dando continuidade ao projeto SindDicas, foram divulgadas 26 dicas culturais sugeridas pelos coletivos de base do sindicato. Entre elas, as seguintes: filme Saudosa Maloca, festival É tudo verdade, espetáculo Depois do ensaio, Nora, Persona, filme A ordem do tempo, peça Dois Perdidos Numa Noite Suja – Delivery, 8½ Festa do Cinema Italiano, lançamentos e pré-estreias gratuitas de filmes no CimeSesc, exposição “Que país é este? A câmera de Jorge Bodanzky durante a ditadura brasileira 1964-1985”, 13ª Mostra Ecofalante de Cinema, Semana do Cinema, Mostra “Bernardet e o Cinema” no CCBB, exposição “Koudelka: Ciganos, Praga 1968, Exílios”, que homenageia o fotógrafo tcheco Josef Koudelka, sessões especiais da Reserva Cultural, mostra 1974 – 50 anos depois na Cinemateca, projeto Conheça o Cena Musical, Filmes da 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo sobre a força das mulheres e as opressões que ainda enfrentam, 10ª Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo, Festival de Cinema Italiano, filme “Ainda Estou Aqui”, SP Food Film Fest, Festival MixBrasil 2024 no CineSesc: Diversidade e Cultura em Destaque, 9ª Mostra de Cinema Chinês exibe gratuitamente filmes na Spcine Play, Mostra “As câmeras de Bodanzky”, o filme “O Quarto ao Lado”, de Pedro Almodóvar e, por fim, exposições gratuitas para visitar em São Paulo nas férias.
Nossa Gente
O projeto Nossa Gente – espaço dedicado a contar a história daquelas pessoas que contribuíram para a construção e fortalecimento do sindicato – foi retomado neste ano com uma homenagem muito especial ao companheiro Renato Arthur Benvenutti. O vídeo “O Samba, a pescaria e a luta: Homenagem a Renato Arthur Benvenutti”. Antes de encerrar 2024, também foi publicada a homenagem à querida Ana Maria Souza Silva, uma mulher forte e determinada. Os vídeos estão disponíveis no YouTube e nas demais redes sociais do sindicato.
Memória
Ao longo do ano, o Sindsef-SP informou os servidores filiados que faleceram. No dia 2 de abril, Maria José Rocha da Costa, servidora do Ipen, nos deixou. Em 7 de maio, foi a vez de Djair Bonfante Dias, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em 27 de maio, perdemos Antonio Bento Bertioli, da AGU. Em 11 de setembro, Renato Arthur Benvenutti, do Ipen e da CNEN, faleceu, sendo homenageado posteriormente no projeto “Nossa Gente”, em 21 de setembro.