No último final de semana, o Sindsef-SP promoveu um importante seminário de planejamento, reunindo diretoria, membros do conselho e servidoras e servidores de diferentes órgãos. Essa ampla participação possibilitou um debate enriquecedor sobre os desafios da categoria e a organização das próximas mobilizações.
A programação teve início no dia 21/03, à noite, com uma reunião virtual, onde foi discutida a atual conjuntura política do país, os ataques do governo aos serviços públicos e os desafios impostos aos servidores. A professora Flávia Bischain, representando a CSP-Conlutas, e Israel Luz, do ILAESE, participaram do evento, contribuindo com análise e reflexões sobre o cenário político/econômico e os reflexos na luta do funcionalismo.
Importante destacar que o dia 21 de março marca a luta internacional pela eliminação da discriminação racial. Para dar visibilidade a essa data, o Sindsef-SP elaborou um boletim abordando a violência policial, com dados da letalidade em São Paulo, onde a maioria das mortes pela polícia são do povo negro.
No sábado, o encontro ocorreu de forma híbrida, incluindo uma roda de conversa com o tema “Como nos tornamos mulheres?”. Durante o debate, relatos evidenciaram o crescimento de situações de assédio moral e sexual nos locais de trabalho, reforçando a necessidade de ações concretas contra essas práticas.
Nesse contexto, no mês de abril, o Sindsef-SP lançará uma campanha abrangente contra o assédio, que incluirá palestras, divulgação de cartilhas e atividades de conscientização e denúncia. Essa iniciativa visa garantir um ambiente de trabalho mais seguro e respeitoso para todos os trabalhadores, em especial as trabalhadoras tanto as servidoras quanto as terceirizadas.
Outro ponto central do seminário foi a mobilização contra a reforma administrativa, um projeto defendido pelo empresariado, com apoio do governo federal, que ameaça direitos históricos dos servidores e os serviços públicos prestados para a população. No dia 24/03, dirigentes do Sindsef-SP participaram de um ato na Fiesp, onde o empresariado paulista, acompanhado por dois membros do Supremo Tribunal Federal e da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, discutiu-se o lançamento de uma campanha em defesa da reforma administrativa. O sindicato reafirma seu compromisso de intensificar as ações para barrar essa medida.
Além disso, o Sindsef-SP defende a realização de um 1º de maio, Dia do Trabalhador, classista, sem a participação de governo e patrões.
A participação da categoria é fundamental para fortalecer essas lutas. Acesse o site do sindicato e siga nossas redes sociais para ficar por dentro das notícias.
Confira a fala do servidor do Ipen e secretário geral do Sindsef-SP, Luis Genova, sobre o seminário e a atividade na Fiesp!